O Plano Nacional de Imunização (PNI) do Brasil contra a Covid-19 deve ser iniciado entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, conforme anunciou o Ministério da Saúde nesta terça-feira (29). De acordo com a pasta é necessário, contudo, que as farmacêuticas obtenham o registro de vacinas previamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Em coletiva, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, reforçou o que já havia sido dito pelo ministro Eduardo Pazuello de que a vacinação em janeiro será iniciada “na melhor das hipóteses”. Ele frisou, no entanto, que antes da data ser definida é necessário cumprir as exigências da Anvisa, logística e fornecimento das doses.
“Nós precisamos que os fabricantes obtenham o registro junto à Anvisa, e que eles entreguem doses suficientes para que sejam distribuídas. Se o distribuidor obter o registro e eventualmente não tiver dose para distribuir… entenda: o Ministério da Saúde enquanto Ministério da Saúde tem feito a sua parte, fizemos o plano [nacional de imunização], estamos com a operacionalização pronta, nos preparando para esse grande dia, mas precisamos que os laboratórios solicitem o registro”, disse.
Até o momento, as vacinas que serão disponibilizadas para os brasileiros ainda não foram definidas. Uma das possíveis candidatas, a produzida pela Pfizer em parceria com a BioNTech, já não será submetida a avaliação para uso emergencial no país.
De acordo com o jornal Estadão, a farmacêutica afirmou em nota divulgada na segunda-feira (28) que “condições estabelecidas pela agência [Anvisa] requerem análises específicas para o Brasil, o que leva mais tempo de preparação”.
Bahia
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