A Polícia Civil investiga uma carta que foi encontrada com Lázaro Barbosa no bolso de uma jaqueta que ele vestia no dia da sua morte. Escrito à mão, o documento, divulgado nesta segunda-feira, 5, pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás, traz uma oferta de R$ 500 para que uma pessoa pegasse munições em um barraco no qual Lázaro estava escondido.
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“Eu tenho 35 munições de 380 lá naquele barraco que eu estava. Pega para mim. Vou te adiantar R$ 500 por esse corre”, diz a carta em um dos trechos.
Em outro trecho, o autor da carta, que seria Lázaro, relata duas trocas de tiros. “Eles estão me caçando. Já tive dois confrontos com eles e estou zerado de munição. Cara, por favor, arruma o tanto de munição de 38 e 380”, afirma o documento.
Suspeito de matar ao menos cinco pessoas e protagonista de uma das maiores buscas já empreendidas pelas forças de segurança no Brasil, o criminoso baiano Lázaro Barbosa morreu durante uma troca de tiros em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, na última segunda-feira, 28.
Porém, mesmo com a morte, as investigações continuam. Além dos supostos crimes que teriam sido cometidos pelo suspeito, a polícia também apura a rede de apoio composta por fazendeiros, empresários e políticos com a qual o fugitivo supostamente contava.
Para a polícia, o fazendeiro Elmi Caetano pode ser o mandante de uma chacina cometida por Lázaro, em Ceilândia, no Distrito Federal. Após o confronto, cerca de R$ 4,4 mil foram localizados com o suspeito.
Conforme a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, durante a fuga o baiano teve acesso à rádio e à televisão. A participação de outras pessoas nos crimes cometidos na região de Cocalzinho de Goiás também é investigada.
ATarde
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