Lotados no Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), o sargento Carlos Eduardo da Silva e o cabo Mario César Coutinho do Amaral podem ter sido duas vítimas fatais da febre maculosa – doença transmitida pelo carrapato.
O cabo Amaral faleceu neste domingo, dia 24 de outubro, e o sargento Da Silva faleceu na última sexta-feira, dia 22 de outubro, no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), onde estava internado.
Os dois eram instrutores na Seção de Instrução Especializada (SIEsp) do BPChoque – responsável pela formação dos choqueanos – e participavam do VII Curso de Operações de Polícia de Choque (COPC).
A Polícia Militar informou que o curso está interrompido para avaliação de toda equipe de instrução e alunos. Todos estão sendo acompanhados, sob avaliação e passando por testes no Ambulatório de Febre da FioCruz.
Há a suspeita de que os PMs tenham sido infectados durante uma etapa na mata.
A febre maculosa tem cura desde que o tratamento com antibióticos seja introduzido nos primeiros dois ou três dias. O atraso no diagnóstico e, consequentemente, no início do tratamento pode provocar complicações graves, como o comprometimento do sistema nervoso central, dos rins, dos pulmões, das lesões vasculares e levar ao óbito.
A doença começa de forma repentina com um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, falta de apetite, desânimo.
Depois, aparecem pequenas manchas avermelhadas que crescem e tornam-se salientes. Essas lesões, parecidas com uma picada de pulga, às vezes, apresentam pequenas hemorragias sob a pele; aparecem em todo o corpo e também na palma das mãos e na planta dos pés.
Fonte: G1
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