Bolsonaro disse que se sente parlamentar e destacou que não se pode defender a regulação da mídia e uma revisão da reforma trabalhista.
O presidente Jair Bolsonaro aproveitou a solenidade de entrega da mensagem presidencial ao Congresso Nacional nesta quarta-feira para atacar propostas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder nas pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto em outubro, e aliados.
Bolsonaro disse que se sente parlamentar no Congresso e destacou que não se pode defender a regulação da mídia e uma revisão das alterações promovidas pela reforma trabalhista, em um indireta a Lula e de aliados do petista.
"Os senhores nunca me verão vir aqui no Parlamento pedir para regulação da mídia e da internet, espero que isso não seja regulamentado por qualquer outro poder. A nossa liberdade acima de tudo. Também nunca virei aqui anular a reforma trabalhista aprovada pelo nosso Congresso. Sempre respeitaremos a harmonia e a independência entre os poderes", declarou, em referência à proposta do PT que defende a revogação da medida em vigor no Brasil desde 2017.
"Me sinto hoje parlamentar aqui também. Não deixemos que qualquer um de nós ouse regular a mídia, não interessa por qual intenção e objetivo. E a nossa liberdade de imprensa não pode ser violada por quem quer que seja nesse país", concluiu.
O presidente Jair Bolsonaro também defendeu a aprovação da reforma tributária. O pedido já havia sido incluído na mensagem de 2021.
Durante a cerimônia de abertura dos trabalhos na Câmara dos Deputados e no Senado em 2022, o líder brasileiro leu o texto no plenário da Câmara dos Deputados, ao lado dos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux; do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O procurador-geral da República, Augusto Aras, era esperado na sessão, mas foi diagnosticado com Covid-19 e não compareceu.
G1
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