Senador Marcelo Castro (MDB-PI) disse que próximo passo é conseguir o consenso com os congressistas.
O relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou, nesta sexta-feira, 4, que considera “pacificada” a discussão do “Bolsa Família” em R$ 600 a partir de 2023 com a equipe de transição do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar a partir disso, disse que o próximo passo é trabalhar para construir consenso entre os congressistas em torno do tema.
“Chegamos a um acordo: não cabe, no orçamento atual, as demandas que precisamos atender. Então, de comum acordo, decidimos levar aos líderes partidários, e aos presidentes da Câmara e do Senado, a ideia de aprovarmos uma PEC, em caráter emergencial, excepcionalizando do teto de gastos despesas que são inadiáveis”, declarou o senador.
Castro apontou que na próxima segunda-feira, 7, em São Paulo, haverá uma reunião com Lula e a equipe técnica, para definir um valor que seja viável. “A preocupação é manter o Bolsa Família de R$ 600 para pagá-lo em janeiro. Há necessidade de, até 15 de dezembro, termos a aprovação”, completou Geraldo Alckmin, que está coordenando a equipe de transição.
Também nesta sexta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o Congresso terá "boa vontade" em votar o que está sendo chamado de PEC da Transição, que possibilitaria a gestão petista ultrapassar o teto de gastos.
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