A transição entre o governo de Jair Bolsonaro (PL) e o do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa nesta quinta-feira (3), em Brasília. De acordo com informações do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, receberá às 14h o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante.
Lula deve desembarcar na capital federal na segunda-feira (7), quando retomará as articulações do processo de transição. O petista passa alguns dias de descanso na casa do deputado federal Ronaldo Carletto em Porto Seguro, com a esposa, Rosângela Silva, a Janja (veja aqui e aqui).
Em Brasília, o próximo chefe do Planalto pretende se reunir na terça-feira (8) com a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF); com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e do Congresso Nacional; e com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados.
A equipe de transição do petista também tem um encontro marcado nesta quinta com o Tribunal de Contas da União (TCU) e com o relator-geral do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI). A prioridade inicial do grupo será analisar a situação fiscal do país, para tentar realizar ajustes que permitam manter o Auxílio Brasil em R$ 600 e aumentar o salário mínimo no primeiro ano de mandato, compromissos feitos durante a campanha.
Em entrevista ao Metrópoles, Castro adiantou que a equipe de transição terá um desafio pela frente: “No Orçamento não tem espaço para nada”. Segundo o emedebista, faltam soluções e sobram problemas.
A transição de governo é prevista em lei e em decreto. Cabe à Casa Civil coordenar a entrega de documentos à equipe do presidente eleito. Os nomes de até 50 dirigentes, em diversos setores, devem ser publicados no Diário Oficial da União. Todos os nomeados trabalham até a posse, em 1º de janeiro de 2023, em preparação do novo mandato
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