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13 de jan. de 2021

O Assunto: A saída da Ford e o derretimento da indústria


Fechamento das três fábricas da Ford no Brasil aponta para a crise que o setor automobilístico vive em escala global. E evidencia os problemas de produtividade do parque industrial brasileiro.


Primeira montadora a se instalar no Brasil, em 1919, a Ford anunciou que vai fechar suas fábricas de produção aqui – a de Camaçari (BA) e a de Taubaté (SP), imediatamente; e a de Horizonte (CE), ainda em 2021. Reflexo da crise de um setor que amarga quedas desde meados da década passada e que se vê diante de duas importantes transformações: na matriz energética e na relação do consumidor com os carros.


"A juventude não tem mais a ambição de comprar o carro e há um movimento de trocar os veículos a gasolina por elétricos”, mapeia o economista José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e sócio da MB Associados. Convidado de Renata Lo Prete neste episódio, Mendonça de Barros explica também por que as gigantes automobilísticas têm tanta influência nas decisões do governo federal e as consequências do emagrecimento do parque industrial brasileiro. “É indispensável à indústria do Brasil aumentar seu investimento em tecnologia e melhorar sua produtividade”, afirma. Participa também o repórter de economia do G1 Luiz Gerbelli. 


Ele relembra como este é mais um capítulo do processo de reestruturação da empresa, que fechou a tradicional fábrica do ABC em 2019. "Uma filial que precisa ser socorrida com frequência. A operação ficou inviável." Gerbelli explica ainda como a situação econômica contribui para a fuga. "O Brasil não tem mais força, pelas questões econômicas e pelas sucessivas crises, para fazer esse mercado crescer e absorver tantos veículos."


G1Brasil


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